O museu parisiense Quai Branly acolhe até este domingo uma série de espectáculos de seis malabaristas moçambicanos. "Maputo Mozambique" do francês Thomas Guérineau alia o malabarimo, com múltiplos suportes, à dança, ao canto e à música.
O espectáculo ficou-se a dever ao encontro do encenador francês Thomas Guérineau com artistas moçambicanos a quem ensinou a arte do malabarismo em 2011, numa iniciativa do Centro cultural franco-moçambicano.
Perante o entusiasmo e a receptividade do projecto surgirá dois anos mais tarde "Maputo Mozambique", um espectáculo que inova ao aliar dança, canto, música ao malabarismo.
E até esta arte se atreve por áreas que vão muito além das bolas tradicionais, atravendo-se a chegar à percussão, e aos ritmos moçambicanos, ou até ao ruído provocado pelos sacos de plástico.
"Maputo Mozambique" já foi exibido mais de 70 vezes entre a França e África, com ênfase particular para Moçambique, devendo ser apresentado no mais importante festival de teatro do mundo, o de Avignon, no sul de França, no próximo verão.
Dércio Pandza, um dos seis malabaristas que protagonizam o espectáculo, realça o lado atencioso do público parisiense e que ele compara a uma "refeição", misturando "dança, malabarismo, música, mistura de energias".
Ele atribui um papel visionário ao criador do projecto que consegue espremer uma laranja para conseguir o "sumo bem doce" que é o "Maputo Mozambique".
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