A Comissão Episcopal para Migrantes, Refugiados e Deslocados (Cemirde) pretende intensificar este ano as acções de sensibilização para prevenção e combate ao tráfico de seres humanos em Moçambique.
Aquela comissão da Igreja Católica, que responde perante a Conferência Episcopal dos Bispos, tenciona realizar fortes campanhas para chamar a atenção para o sério problema de extracção e comercialização de órgãos e partes do corpo humano.
Para tudo isso, contará com apoios da Cafod, uma agência católica de desenvolvimento, e da Caritas da Espanha
São
sete as áreas de intervenção nas quais a Cemirde concentra as suas atenções em Moçambique.
No ano passado, elaborou uma pesquisa sobre tráfico de órgãos e partes do corpo humano.
Os resultados dessa pesquisa serão divulgados no dia 11 de Fevereiro em Maputo e será o primeiro de muitos que a Cemirde pretende levar a cabo este ano, em Moçambique.
A ideia, segundo a Irmã de Caridade Marinês Biasibetti, representante da organização em Moçambique, é intensificar as campanhas de prevenção e combate ao tráfico de seres humanos.
Ainda como forma de melhor prevenir a questão do tráfico e a extracção e comércio de partes de órgãos humanos, a Cemirde pretende trabalhar também em parceria com a Conferência Episcopal da África do Sul e com as autoridades presentes nos postos fronteiriços.
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