O tribunal de Mpumalanga, na África do Sul, libertou sob fiança os dois moçambicanos presos no dia do Natal com cerca de sete milhões dedólares não declarados na fronteira.
A notícia foi avançada nesta quarta-feira em Maputo pelo porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) Inácio Dina, adiantando fianças de 10 mil dólares para um e mil e 200 dólares apra o outro.
No encontro semanal com a imprensa, Dina revelou que os dois moçambicanos devem apresentar-se às autoridades duas vezes por semana.
Assane Momad, de 50 anos de idade, e Abdul Ahmed, de 37 anos, foram presos no lado sul-africano da fronteira do Lebombo com cerca de sete milhões de dólares em notas de euros, dólares e rands sul-africanos.
Ambos são acusados de fraude, lavagem de dinheiro e posse de propriedade roubada.
Entretanto, o porta-voz da unidade especial da polícia sul-africana Hawks, o brigadeiro Hangwani Mulaudzi, admitiu, logo após a prisão, que o dinheiro podia destinar-se a activistas terroristas.
Outra pista seguida pela polícia sul-africana é que o valor pode ter sido obtido a partir de resgates dos vários sequestros que assolam, desde 2011, as principais cidades moçambicanas, em particular Maputo e Matola.
Os valores e os bens apreendidos continuam na posse das autoridades sul-africanas enquanto continuam as investigações.
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