O FMI adianta que a economia de Moçambique vai crescer 24 por cento entre 2012 e 2025 antes de cair para os três e quatro por cento em 2028. O Fundo Monetário Internacional considera que, em meados da próxima década, metade do PIB de Moçambique vai resultar do gás natural, mas recomenda, no entanto, uma abordagem cautelosa dada a sensibilidade do sector às condições internacionais.
Em 2010, uma empresa de pesquisa descobriu na bacia do rio Rovuma, na província de Cabo Delgado, no norte do país, 180 mil milhões de metros cúbicos de gás, o equivalente às reservas de gás de toda a Nigéria. O FMI considera ainda que Moçambique pode ser o terceiro maior exportador mundial de gás, depois do Qatar e da Austrália, quando a produção atingir o pico.
A tendência positiva das previsões económicas e financeiras de Moçambique diminuiu nos últimos meses, apesar de o crescimento continuar forte, mas os esforços das autoridades para controlar a inflação devem ter sucesso, prevê o Banco BPI.
A desvalorização do metical (cerca de 50 por cento em 2015), refere o BPI no seu mais recente relatório sobre a economia moçambicana, está a pressionar a subida da inflação, obrigando o Banco de Moçambique a uma política monetária mais restritiva.
Novas medidas são necessárias para manter os preços controlados em 2016, até porque o peso dos bens importados no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Moçambique é de 60 por cento e uma queda cambial tem historicamente um efeito acentuado na inflação. Por sua vez, a Economist Intelligence Unit considera que a produção de gás natural em quantidades significativas deve apenas ocorrer em 2025, já que o mercado estará abastecido até meados de 2020.
Os esforços das autoridades são favorecidos pelas políticas macro-económicas prudentes dos últimos anos, uma sobre-avaliação recente do metical, que dá espaço para que a política cambial convirja para o equilíbrio e, sobretudo, a desvalorização do rand da África do Sul, principal parceiro comercial moçambicano, refere o BPI.
Para estimar a taxa de inflação de 2016, o banco traça três cenários, considerando a taxa de câmbio das três principais divisas (dólar, euro e rand) e o peso de cada uma nas trocas comerciais.
Em 2010, uma empresa de pesquisa descobriu na bacia do rio Rovuma, na província de Cabo Delgado, no norte do país, 180 mil milhões de metros cúbicos de gás, o equivalente às reservas de gás de toda a Nigéria. O FMI considera ainda que Moçambique pode ser o terceiro maior exportador mundial de gás, depois do Qatar e da Austrália, quando a produção atingir o pico.
A tendência positiva das previsões económicas e financeiras de Moçambique diminuiu nos últimos meses, apesar de o crescimento continuar forte, mas os esforços das autoridades para controlar a inflação devem ter sucesso, prevê o Banco BPI.
A desvalorização do metical (cerca de 50 por cento em 2015), refere o BPI no seu mais recente relatório sobre a economia moçambicana, está a pressionar a subida da inflação, obrigando o Banco de Moçambique a uma política monetária mais restritiva.
Novas medidas são necessárias para manter os preços controlados em 2016, até porque o peso dos bens importados no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Moçambique é de 60 por cento e uma queda cambial tem historicamente um efeito acentuado na inflação. Por sua vez, a Economist Intelligence Unit considera que a produção de gás natural em quantidades significativas deve apenas ocorrer em 2025, já que o mercado estará abastecido até meados de 2020.
Os esforços das autoridades são favorecidos pelas políticas macro-económicas prudentes dos últimos anos, uma sobre-avaliação recente do metical, que dá espaço para que a política cambial convirja para o equilíbrio e, sobretudo, a desvalorização do rand da África do Sul, principal parceiro comercial moçambicano, refere o BPI.
Para estimar a taxa de inflação de 2016, o banco traça três cenários, considerando a taxa de câmbio das três principais divisas (dólar, euro e rand) e o peso de cada uma nas trocas comerciais.
Sem comentários:
Enviar um comentário